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Saber perder faz parte do aprendizado no day trade, dizem especialistas

Índio do Pregão, Leandro Ross, Guilherme Cardoso, Felippe Aranha e André Machado participaram do Mestres do Trading

 Augusto Diniz  Rodrigo Petry

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Índio do Pregão e Leandro Ross, experientes traders, são unânimes em afirmar a relevância de saber perder nas operações do mercado financeiro, sobretudo no day trade. “Trade cresce muito mais no dia em que aprende a perder. A gente não gosta de estar errado”, diz Ross, analista técnico do grupo XP.

“É importante saber perder. Mas não faça de forma a comprometer um mês, um ano de ganhos”, afirma Índio do Pregão, que começou na bolsa como office boy e opera há mais de três décadas. Ele é considerado um dos lendários operadores da Bolsa, da época em que existia o pregão viva voz – hoje é eletrônico.

Os traders participaram de um bate-papo neste sábado (6) durante o Mestres do Trading, em São Paulo, evento apoiado pela XP Investimentos e organizado por Felippe Aranha. A conversa foi mediada por Guilherme Cardoso, trader profissional desde 2013 e fundador da Comunidade TraderX, uma das maiores do país.

Day trade: Perdas e ganhos

Índio do Pregão contou suas histórias de perdas e ganhos, que viveu nesse longo tempo no mercado. “Tem que tomar cuidado, se cuidar ao máximo. Tem que se ter na cabeça que se perder um xis (dinheiro), melhor tentar corrigir depois”, afirma.

“Do dia da perda, (o aprendizado) é se policiar ao máximo, não achando que a operação vai acabar no mesmo dia”, diz, lembrando que o mercado financeiro “volta a funcionar amanhã”.

No passado, quando se frustrava no pregão em viva voz na bolsa, ia para casa aborrecido. Hoje, ele sai da tela e “respira, para começar do zero no dia seguinte”.

Cuidado com a assimetria de risco

Leandro Ross, que era fisioterapeuta de UTI de hospital antes de se tornar trader, contou que tomou um tombo na crise americana do subprime.

Ele cita o cuidado com a assimetria nas operações. “Se consegue sucesso controlando o risco”, afirma. “Importante é manter simetria do risco”, diz.

“O trade é uma jornada de autoconhecimento. Traz um nível de humildade e autoconhecimento. Se passa por dias bons e dias ruins”, cita.

Guilherme Cardoso corrobora com a citação de Ross sobre fazer trade. “A gente conhece o nosso melhor e o nosso pior”, diz. “Deixe seu ego na porta”, acrescenta.

Não só pelo ganho

Ao final do evento, André Machado, conhecido como Ogro de Wall Street e 22 anos de experiência no mercado financeiro, reforçou que o trader não deve operar tão somente pelos ganhos.

“A gente tem que programar o cérebro para ganhar não só dinheiro, mas fazer bem (o trade)”, afirmou.

Enquanto isso, Felippe Aranha destacou a necessidade de técnica e disciplina para fazer trade.

“Tem maturação. Tem que operar pequeno para não sair de jogo. É tão difícil isso? Chega uma hora que muda ou faz a coisa certa, se não tem que sair do jogo”, disse à plateia no fim do evento.

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